quinta-feira, 11 de junho de 2009

Minha alma cansada cansa na esperança de esperar. Só, eu sigo caminhos jamais percorridos. Contudo, já os percorrestes desde sempre. Desconheço minha visão e meu cansaço. Apenas basto nas batidas descompassadas presenteadas pela alma ao coração. Ouço o resto da melodia dispersa dos pensamentos e penso na volta de um céu tão claro quanto fora em sonhos. Nunca possuí um céu, apenas desejei paz. Descobri que a vida não é nada mais que alguns dias passando frente às duras penas dos caminhos despercorridos pelo cansaço. Findo meus dias. Percorro caminhos desconexos. Espero... esperando espero o dia que deixarei teu passado não mais tomar conta do meu presente. Deixarei a imagem eternizada em meu olhar diluir-se em lágrimas ocultas aos meus olhos. Porei vida na minha vida quando descobrir que teu passado não é meu e minha dor de hoje é fruto dos teus atos. Descobrirei a forma certa de ajustar o desajuste de meus sonhos. Não posso fazer nada: você já (des)fez tudo. Dói saber quem és, muito mais, saber que em nada mudas... és igual... em tudo...
O mar segue pedindo a minha alma... entrego apenas a voz, nas poucas lágrimas escorridas pelo rosto. Vou desistindo de mim.